O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manifestou apoio à limitação da delação premiada e afirmou que “todo mundo defende” o tema, mencionando o respaldo na Câmara e no Judiciário.
Lira esclareceu que o pedido de urgência para discussão do tema é referente ao projeto de Luciano Amaral (PV-AL), de 2023, e não ao projeto de 2016 do ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ).
Lira esclareceu que o pedido de urgência para discussão do tema é referente ao projeto de Luciano Amaral (PV-AL), de 2023, e não ao projeto de 2016 do ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ).
Segundo Lira, devido à antiguidade do projeto de Damous, todos os outros foram apensados a ele, mas a discussão se dará a partir do projeto de Amaral. “O dele (Damous) é tão ruim que seria rejeitado”, disse Lira sobre o projeto do ex-deputado.
Ambas as propostas buscam restringir a delação de réus presos, mas a de Damous inclui a criminalização da divulgação da delação. Em entrevista à GloboNews, Damous criticou a urgência no projeto, classificando-a como “oportunismo” e questionou a mudança de opinião de Lira sobre o tema.
Críticos alegam que Lira busca o apoio do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, interessado na restrição das delações devido à delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Lira afirma que sempre defendeu o tema, desde as “Dez medidas contra a corrupção” de 2016, e que o pedido de urgência partiu dos líderes da Câmara, e não dele.
Com informações do G1
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