Resposta dada pela Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, a uma pergunta da Shenzhen TV na Coletiva de Imprensa Regular, Pequim, 7 de junho de 2024:
[Comentário do editor: A sigla BRI significa “Belt and Road Initiative”, conhecida em português como “Iniciativa do Cinturão e Rota”. Esta iniciativa, lançada pela China em 2013, tem como objetivo promover o desenvolvimento e a cooperação econômica através de investimentos em infraestrutura e projetos de conectividade em diversos países ao redor do mundo, especialmente na Ásia, África e Europa. A BRI inclui a Rota da Seda terrestre (Cinturão Econômico da Rota da Seda) e a Rota da Seda Marítima do século XXI, visando facilitar o comércio e estimular o crescimento econômico global.]
[Notamos que o presidente dos EUA, Joe Biden, em uma entrevista esta semana, disse que a Iniciativa do Cinturão e Rota se tornou uma “iniciativa incômoda” e “veja o que está acontecendo na África”. Qual é o comentário da China?]
“Acredito que o povo dos países parceiros da BRI é quem tem a melhor opinião sobre o que realmente é a Iniciativa do Cinturão e Rota.
Nos últimos dez anos, desde que a China apresentou a BRI, mais de 150 países e mais de 30 organizações internacionais assinaram mais de 200 documentos de cooperação da Belt and Road conosco.
A Belt and Road tornou-se a maior plataforma de cooperação internacional do mundo, abrangendo a mais ampla gama de cooperação.
Ela trouxe benefícios tangíveis para os povos dos países parceiros da BRI e é amplamente bem-vinda pela comunidade internacional.
A África é uma das regiões mais ativas na cooperação da Belt and Road.
Graças à BRI, muitos países africanos construíram sua primeira rodovia, primeira ponte transoceânica e primeiro parque industrial.
O continente africano agora tem seu primeiro centro pan-africano bem equipado para controle e prevenção de doenças.
A África hoje tem uma nova aparência graças à BRI.
É mais fácil criticar do que fazer melhor.
Esperamos que os EUA realmente ajam, cumpram seus compromissos de financiamento e façam algo real e concreto para o desenvolvimento e revitalização da África.”
Fonte: Ministério das Relações Exteriores da RPC.
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