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PIB do Brasil cresce no 1º trimestre de 2024, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou alta de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, totalizando R$ 2,7 trilhões, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feirA, 4. O crescimento econômico foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que cresceu 1,4% no período. A agropecuária teve um aumento significativo de […]

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NELSON ALMEIDA/AFP

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou alta de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, totalizando R$ 2,7 trilhões, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feirA, 4. O crescimento econômico foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que cresceu 1,4% no período.

A agropecuária teve um aumento significativo de 11,3%, enquanto a indústria enfrentou uma redução de 0,1%. O setor de Comércio liderou os avanços dentro dos serviços, com um crescimento de 3% entre janeiro e março. Outros segmentos, como Informação e Comunicação e Outras atividades de serviços, também registraram altas de 2,1% e 1,6%, respectivamente.

Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, o PIB aumentou 2,5%, um reflexo da vitalidade do setor de serviços. O PIB de 2023 foi de R$ 10,9 trilhões, recolocando o Brasil entre as dez maiores economias globais com um crescimento anual de 2,9%.

Frente ao 1º tri de 2023, PIB cresce 2,5%

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2024. O Valor Adicionado a preços básicos subiu 2,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 3,4%.

Entre as atividades, a Agropecuária recuou 3,0% em relação a igual período do ano anterior. Apesar da contribuição positiva da Pecuária, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), alguns produtos agrícolas, cujas safras são significativas no primeiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade: soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%), e mandioca (-2,2%).

Indústria cresceu 2,8%. As Indústrias Extrativas (5,9%) registraram o melhor resultado, sendo afetadas pela alta tanto da extração de petróleo e gás como de minério de ferro. Houve destaque também na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,6%), com destaque para o consumo residencial.

Construção (2,1%), por sua vez, teve a segunda alta consecutiva corroborada pelo aumento da ocupação na atividade e da produção dos insumos típicos. A Indústria de Transformação (1,5%) teve o menor crescimento nessa comparação, puxada pela alta na fabricação de coque e produtos derivados de petróleo e biocombustíveis; produtos alimentícios e bebidas.

O setor de Serviços cresceu 3,0% ante o mesmo período de 2023, com altas em todas as suas atividades: Outras atividades de serviços (4,7%), Informação e comunicação (4,6%), Atividades Imobiliárias (3,9%), Comércio (3,0%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,4%).

No primeiro trimestre de 2024, tanto a Despesa de Consumo das Famílias (4,4%) quanto a Despesa de Consumo do Governo (2,6%) tiveram alta ante o primeiro trimestre de 2023.

Formação Bruta de Capital Fixo avançou 2,7% no primeiro trimestre de 2024, apresentando alta após três quedas consecutivas. O crescimento das importações de bens de capital, o desempenho positivo da construção e o aumento do desenvolvimento de sistemas suplantaram a queda na produção interna de bens de capital.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 6,5%, enquanto as Importações de Bens e Serviços avançaram 10,2% no primeiro trimestre de 2024.

PIB acumula alta de 2,5% em quatro trimestres, frente ao mesmo período de 2023 

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024 apresentou crescimento de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 2,6% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,0% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (6,4%), Indústria (1,9%) e Serviços (2,3%).

Dentre as atividades industriais, as Indústrias Extrativas (8,2%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,9%) apresentaram crescimento, enquanto a Construção (-0,3%) e a Indústria da Transformação (-0,6%) recuaram.

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,7%), Atividades imobiliárias (3,2%), Outras atividades de serviços (2,7%), Informação e comunicação (2,3%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%) e Comércio (1,0%).

Na análise da demanda, houve altas na Despesa de Consumo das Famílias (3,2%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,1%), e queda na Formação Bruta de Capital Fixo (-2,7%).

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 0,8%.

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bandoleiro

04/06/2024 - 09h51

Sem o petroleo, ferro e tal de agronegocio o Brasil é zero absoluto, um simples exportador de materias primas, carne e bananas…nenhuma novidade.

Uma pesquisa para o Miguel do rosario comentar: https://www.poder360.com.br/poderdata/so-no-nordeste-maioria-acha-lula-melhor-que-bolsonaro-diz-poderdata/


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