O Congresso Nacional testemunha uma intensa disputa entre montadoras tradicionais e empresas chinesas, como a BYD, acerca da legislação do projeto Mover. Este projeto visa regular a transição dos veículos a combustão para os eletrificados no Brasil e propõe incentivos bilionários para o setor, conforme reportagem do UOL.
As discussões sobre o Mover começaram com o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva, envolvendo ministérios chave como o da Economia, liderado por Fernando Haddad, o do Desenvolvimento e Indústria, com Geraldo Alckmin, e a Casa Civil de Rui Costa.
As montadoras estabelecidas no país defendem que a proposta original do governo era “equilibrada“, mas expressam preocupação com as alterações possíveis durante a votação legislativa, um processo suscetível a influências de lobby.
Até o momento, essas empresas anunciaram investimentos de R$ 130 bilhões no Brasil até 2030.
Do outro lado, a BYD foca em veículos totalmente elétricos e busca vantagens competitivas para esses produtos. No último debate na Câmara dos Deputados, a posição das montadoras tradicionais prevaleceu, e o projeto avançou sem as emendas que beneficiariam as empresas chinesas.
Uma emenda rejeitada propunha vantagens para montadoras no Nordeste, onde a BYD planeja estabelecer um polo. A LCA Consultores apontou em reportagem do UOL que a preferência pelas tecnologias híbridas poderia gerar 1,6 milhão de empregos adicionais e um aumento de R$ 2,8 trilhões no PIB, comparado à adoção de carros totalmente elétricos.
A disputa se estende para o tema das importações, com a BYD acelerando o processo para se antecipar a mudanças tarifárias. A empresa também reitera seu compromisso com a produção nacional, planejando investimentos significativos na Bahia e a abertura de novas concessionárias.
Esta semana, o Senado deverá votar o Mover, enquanto a comunidade empresarial aguarda os resultados que definirão o futuro da indústria automobilística no país.
Giovanni R.
12/06/2024 - 21h01
A História se repete, o lobby das nacionais que fabricam qq lixo e empurram nos brs. Os estrangeiros chegam com um produto melhor e mais barato, e logo as nacionais dao o grito, pq elas nao evoluem??? Se hoje temos um Renault Kwid eletrico por 100 mil e que antes custava incríveis 154 mil, devemos isso ao Chineses. Com o Congresso Corrupto que temos, ficaremos ckmo dm 19993 quando a Corrupção da Grandes nacionais mataram a GURGEL unica fabrica brasileira de automóveis. Maldito seja o povo que nao sabe votar.