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IBGE: Inflação registra alta em maio, impulsionada por Saúde e Transportes

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve um aumento de 0,44% em maio, um crescimento de 0,23 ponto percentual em relação a abril, que registrou uma taxa de 0,21%. No acumulado do ano, o índice apresenta uma elevação de 2,12%, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 3,70%, marcando […]

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve um aumento de 0,44% em maio, um crescimento de 0,23 ponto percentual em relação a abril, que registrou uma taxa de 0,21%.

No acumulado do ano, o índice apresenta uma elevação de 2,12%, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 3,70%, marcando uma leve queda em relação aos 3,77% do período anterior.

Em maio, o destaque ficou por conta dos grupos Saúde e cuidados pessoais, com aumento de 1,07%, e Transportes, que subiu 0,77%.

Esses setores foram os principais contribuintes para o resultado do mês, impulsionados respectivamente pelos reajustes nos preços dos medicamentos e pelo aumento nas tarifas de gasolina e passagens aéreas.

O grupo Alimentação e bebidas teve um incremento modesto de 0,26%, com altas notáveis no preço da cebola e do café moído, enquanto produtos como feijão carioca e frutas tiveram redução nos preços.

No setor de Habitação, o aumento foi de 0,25%, com ajustes nas tarifas de água e esgoto e energia elétrica, destacando-se os reajustes em São Paulo e Salvador.

Regionalmente, Salvador apresentou a maior variação positiva, com 0,87%, impulsionada pelas altas na gasolina e energia elétrica. O menor aumento ocorreu no Rio de Janeiro, com apenas 0,15%, refletindo quedas nos preços do feijão preto e das carnes.

A coleta de preços para o cálculo do IPCA-15 foi realizada de 16 de abril a 15 de maio, comparando os preços com o período anterior, de 15 de março a 15 de abril.

As famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos foram consideradas para o cálculo, abrangendo diversas regiões metropolitanas e municípios brasileiros.

Diante da calamidade pública em Porto Alegre, a coleta de preços foi adaptada, com um aumento na coleta remota para garantir a continuidade do levantamento de dados durante a crise.

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