Maioria dos deputados e senadores manteve vetos parciais de Bolsonaro ao projeto sobre os crimes contra o Estado Democrático de Direito
O Congresso Nacional (sessão conjunta da Câmara e do Senado) manteve nesta terça-feira (28) o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, como fake news em campanhas eleitorais. Esses crimes estavam previstos no Projeto de Lei 2462/91, que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional e alterou o Código Penal, na parte relativa aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Assim, permanecem vetados e fora da lei sancionada, entre outros pontos:
- crime de disseminação de fake news em campanhas eleitorais, que poderia ser punido com reclusão de 1 a 5 anos;
- crime de impedir, com violência ou ameaça grave, o exercício pacífico e livre de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos, que seria punível com reclusão de 1 a 4 anos ou 2 a 12 anos se disso resultar lesão grave ou morte;
- agravantes em todos os crimes contra o Estado de Direito quanto ao emprego de violência ou grave ameaça exercidas com emprego de arma de fogo e perda de cargo por funcionário público ou militar.
Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), os vetos deveriam ter sido derrubados. “Nós somos a favor da derrubada desse veto, porque queremos punir com prisão as pessoas que promovem fake news, que têm mesmo de ir para a cadeia, pegar cinco anos de prisão. Além disso, queremos fortalecer os partidos políticos na ausência do Ministério Público Eleitoral”, disse.
Já o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) defendeu a manutenção dos vetos. “O PL tem responsabilidade com o ordenamento jurídico brasileiro, tem responsabilidade com a liberdade de expressão, com o trabalho de segurança pública estabelecido no artigo 144 da Constituição”, afirmou.
Publicado originalmente pela Agência Câmara de Notícias em 28/05/2024 – 20h17
Reportagem: Eduardo Piovesan
Edição: Wilson Silveira
Ronei
29/05/2024 - 08h36
Mais uma surra no que chamam de governo…o congresso ficou com o que era de interesse da maioria dos brasileiros e o governo ficou com a taxação das compras internacionais par perder mais votos ainda…deixe suas risadas!! Kkkkkkkkk
Este aglomerado de pilantras capitaneado por um lavador de dinheiro público aposentado não manda em nada.
Marcosmag
29/05/2024 - 08h34
Será facilmente derrubado no Judiciário. Impedir reuniões é clara violação de um Direito Fundamental: o Direito de reunião. Enquanto isso, caso o MBL ou qualquer outra milícia fascista tentar impedir reunião de democratas devem ser expulsos nos termos que quiserem. Ou saem por bem ou saem por mal.