Um relatório recente da Polícia Federal, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal na última quinta-feira, revela conexões entre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, atualmente detido por supostamente orquestrar o homicídio da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
O documento é resultado da análise do telefone de Robson Calixto Fonseca, apelidado de Peixe, ex-assessor de Brazão e preso em 9 de maio. Ele é suspeito de facilitar um encontro entre Brazão e Ronnie Lessa, apontado como o executor de Marielle.
A investigação interceptou comunicações entre Peixe e Maria de Fátima Bezerra Castro, assessora de Flávio Bolsonaro. Em 6 de novembro de 2023, Peixe solicitou a liberação de uma emenda parlamentar para o Instituto de Formação Profissional José Carlos Procópio.
Em uma segunda interação, em 4 de fevereiro, foi Bezerra Castro quem contatou Peixe buscando quatro ingressos para o Desfile das Campeãs no Carnaval do Rio.
O relatório, porém, não especifica as respostas de Bezerra Castro em relação ao pedido de emenda ou a resposta de Peixe sobre os ingressos para o sambódromo.
Além de Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão e o ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa também estão presos, acusados de participação no planejamento do assassinato de Marielle e Anderson em 18 de março de 2018.
Com informações do Brasil de Fato
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