Milei faz economia argentina sofrer tombo dramático, o maior desde a pandemia

A atividade econômica da Argentina caiu 8,4% em março em comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou na quarta-feira a agência oficial de estatísticas do país. Esse resultado marca a quinta queda mensal consecutiva e a mais acentuada desde 2020.

A queda foi maior do que a estimada por analistas de mercado em uma pesquisa da Reuters, que previam um recuo de 6,9%, destacando o impacto das políticas de corte de custos do presidente libertário Javier Milei desde que assumiu o cargo em dezembro.

Milei iniciou um rigoroso programa de austeridade na tentativa de reduzir a pobreza crescente e a inflação anual próxima de 300%.

Nove setores registraram declínios na comparação anual, com destaque para a construção civil, que teve uma queda de 29,9%, e a indústria de manufatura, que recuou 19,6%, de acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) da Argentina.

Os números da atividade econômica são vistos como um indicador antecipado útil dos resultados prováveis do produto interno bruto (PIB).

A queda na atividade em março segue declínios anuais de 3,0% em fevereiro e 4,1% em janeiro. No acumulado do ano até março, a atividade econômica da Argentina caiu 5,3%.

Argentina: queda na atividade

A atividade econômica da Argentina caiu 8,4% em março, a quinta queda mensal consecutiva e a maior queda desde 2020, refletindo o impacto das dolorosas medidas de austeridade sob o novo presidente libertário Javier Milei.

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