O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou por unanimidade, com votação de 7 a 0 nesta terça-feira, 21, os recursos impetrados pelo PT e pelo PL que solicitavam a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) e sua inelegibilidade por oito anos.
Os ministros seguiram o voto do relator Floriano de Azevedo Marques, corroborado por André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo, Maria Isabel Diniz Galotti Rodrigues e Alexandre de Moraes.
A decisão, segundo o Blog do Esmael Morais, fortalece a posição de Moro para concorrer ao governo do Paraná nas eleições de 2026, conforme análises de fontes do Centro Cívico em Curitiba.
A absolvição pelo TSE é vista como um potencial disruptor no cenário político paranaense, especialmente com uma possível intensificação de campanhas anticorrupção por Moro, que poderia afetar interesses atuais, incluindo privatizações e contratos de pedágio.
Durante o julgamento, iniciado às 19h, foram examinadas acusações de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
Floriano Marques destacou a ausência de provas concretas que sustentassem as alegações dos partidos requerentes, com os demais ministros reiterando a necessidade de fundamentação robusta para uma medida tão severa quanto a cassação de um mandato.
Após o veredito, Sergio Moro se pronunciou nas redes sociais, enfatizando que o julgamento técnico e independente do TSE respeitou a “soberania popular” e os votos que recebeu. Ele reafirmou seu compromisso de honrar a confiança de seus eleitores e defender os interesses do Paraná e do Brasil no Senado.
Murilo Hidalgo, da Paraná Pesquisas, comentou ao blog do Esmael que Moro tem grandes chances de liderar a corrida eleitoral para o governo estadual em 2026, possivelmente sem adversários significativos. Hidalgo também destacou a influência de Moro nas eleições municipais deste ano.