O governo está empenhado em fazer avançar a agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao mesmo tempo em que presta apoio ao Rio Grande do Sul, conforme fontes da Reuters familiarizadas com as negociações.
Compromissos assumidos pelo comando do Legislativo garantem que a pauta econômica não será interrompida.
O esforço para aprovação da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo, de medidas relacionadas à desoneração da folha e de projetos microeconômicos precisará ser feito rapidamente, uma vez que o Congresso entra em recesso no meio de julho e reduzirá atividades no segundo semestre, devido às eleições municipais.
Depois de enfrentar desafios na articulação política e embates sobre a desoneração da folha, o governo foi focado para as ações de auxílio ao Rio Grande do Sul, afetado por fortes chuvas.
No entanto, o compromisso com a agenda econômica permanece firme, com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assegurando apoio às medidas propostas pelo governo.
“Nada vai interferir na agenda econômica”, afirmou uma fonte da Fazenda. O projeto de lei para suspender por três anos os pagamentos da dívida do Rio Grande do Sul com a União, enviado pelo governo e aprovado na Câmara e no Senado, é um exemplo recente da celeridade do Congresso em questões relevantes para o Estado.
A regulamentação da reforma tributária sobre o consumo e a desoneração da folha também estão na pauta, com apoio dos presidentes da Câmara e do Senado.
Um projeto de transição para a desoneração, fruto de acordo entre Executivo e Legislativo, foi apresentado recentemente, sinalizando possíveis avanços na questão.
Temas menos controversos, como a agenda microeconômica da Fazenda, também poderão progredir neste semestre, com projetos em tramitação no Congresso.
Isso inclui normas para instituições financeiras em crise, regras para juros em processos judiciais e simplificação em execuções extrajudiciais, segundo fontes informadas sobre o assunto.
Com informações da Reuters
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