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Javier Milei teve atritos com 11 países diferentes em 5 meses de gestão

O conflito internacional desencadeado por Javier Milei com o governo espanhol se soma à longa lista de países que foram atacados pelo presidente libertário desde o início de sua gestão. Em pouco mais de 5 meses no governo, a Argentina teve roces diplomáticos com China, Estados Unidos, Brasil, Chile, México, Colômbia, Equador, Cuba, Venezuela, Nicarágua […]

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Reuters/Agustin Marcarian - Via EBC

O conflito internacional desencadeado por Javier Milei com o governo espanhol se soma à longa lista de países que foram atacados pelo presidente libertário desde o início de sua gestão. Em pouco mais de 5 meses no governo, a Argentina teve roces diplomáticos com China, Estados Unidos, Brasil, Chile, México, Colômbia, Equador, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Espanha.

Neste domingo, o mandatário argentino chamou a esposa do presidente espanhol Pedro Sánchez de corrupta, declarações que foram interpretadas pelo governo espanhol como um ataque frontal à sua democracia e instituições. Diante dessa situação, o ministro de Assuntos Exteriores, José Manuel Albares, exigiu desculpas de Milei e chamou a consultas a embaixadora argentina.

A atitude de Milei foi repudiada por grande parte do arco político argentino, que classificaram a postura do presidente em política externa como “irresponsável”, provocando conflitos absurdos com países importantes do mundo.

Os ataques de Milei a outras nações vêm de longa data. Já durante a campanha, ele havia advertido que sua gestão não teria relação com países “comunistas” como China, Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua, declaração que gerou mal-estar nesses países.

Durante a campanha, ele também atacou duramente o presidente brasileiro Luiz Inácio “Lula” da Silva, a quem definiu como um “esquerdista selvagem que apoia ditadores, pessoas que violam os direitos humanos, autocratas com as mãos manchadas de sangue”. Também criticou o presidente do Chile, Gabriel Boric, a quem qualificou de “empobrecedor”.

Poucos dias após assumir, Milei se confrontou com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, a quem chamou de “comunista assassino” e “praga letal que está afundando os colombianos”. O governo colombiano reagiu e chamou a consultas seu embaixador em Buenos Aires, Camilo Romero.

Posteriormente, Milei mudou seu alvo e atacou o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, chamando-o de “terrorista assassino” de “quem não se pode esperar muito”.

Nos Estados Unidos, ele gerou desconforto na administração de Joe Biden ao se reunir com o ex-presidente Donald Trump, a quem elogiou e manifestou o desejo de que volte a ser presidente.

Com a Venezuela, Milei desencadeou um conflito diplomático ao decidir conceder proteção na embaixada argentina em Caracas a seis opositores do presidente Nicolás Maduro. O governo argentino também retirou o canal venezuelano Telesur da grade da Televisão Digital Aberta (TDA).

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Patriotário

23/05/2024 - 09h38

Esse ser maligno, com carater de um desgraçado, é o fiel representante dos orgulhosos abestalhados, pobrinhos, cadelinhas de direita, seja miliciano ou assassino truculento, salafrário.
A doença é mundial e o vetor principal é a Internet, as mídias sociais, fonte do esgoto podre, dos ignorantes sem vergonha na cara.


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