Ciro não está bem. Há algumas semanas, atacou a senadora cearense Janaína Farias, chamando-a de cafetina e prostituta. Ela o processou e pede R$ 300 mil. É quase certo que Ciro deve perder esse processo. O Ministério Público também o processa, criminalmente, por violência política de gênero, e ele pode pegar 4 anos de prisão, além de multa.
Agora ele volta suas baterias contra a primeira dama, Janja da Silva, esposa do presidente Lula. É como se o Brasil e o mundo não tivesse outros problemas…
Trecho de seu vitupério de hoje:
“Foi o bastante para esta poderosa máquina lulopetista trituradora – hoje aparentemente sob forte influência direta da primeira-dama Janja, como é voz corrente no “mercado” digital – cair para matar na professora, a ponto de ela ter declarado que os petistas só pararão “quando eu me matar”, segundo colhi numa coluna de Paulo Capelli, no Metrópoles.”
O pretexto para mais esse ataque de pelanca de Ciro seria defender a escritora Michele Prado. O seu objetivo real, porém, é sempre o mesmo: destilar seu ódio irracional contra sua própria família, contra o governo do Ceará, contra o governo apoiado pelo seu próprio partido e, sobretudo, contra um eleitorado sofrido, formado em sua grande maioria de pessoas pobres, trabalhadores muito simples, 60,3 milhões de pessoas, que venceram o fascismo bolsonarista em seu auge. Mas que não votou em Ciro, pois ele teve apenas 3% dos votos, e ficou atrás da desconhecida Simone Tebet, que pontuou 4%.
O “textão” de Ciro é puro lixo radioativo. Mas deixo aqui para registro histórico do que ele se tornou:
“Impressiona-me a quantidade de vezes que autoridades, especialmente federais, a começar do próprio presidente da República, se queixam de “fake news”, a toda hora e sobre qualquer assunto. Choca-me, ainda mais, a “centralidade” dada a este fenômeno da modernidade tosca na crise do Rio Grande do Sul.
Vamos trabalhar, pessoal! O povo não é assim bobo, como vocês pensam. Pior para vocês, o povo já está percebendo que a disputa mesquinha de imagem política parece ocupá-los mais do que o próprio serviço. A propósito, crítica política não pode ser confundida, jamais, com “fake news”.
A última agora é o cyber linchamento de uma professora, pesquisadora e escritora, Michelle Prado, eleitora pública de Bolsonaro em 2018 e eleitora igualmente pública de Lula em 2022. Co-autora de um estudo feito pela USP, por um grupo que parece tê-la excluído, desmentiu o ex-ministro da propaganda de Lula e atual ministro encarregado da “ação” do governo federal na catástrofe do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.
O ministro, em meio à tragédia popular, encontrou tempo e motivação para mencionar tal estudo fazendo – nenhuma novidade para mim – uma interpretação fraudulenta deste trabalho.
Para o chefe da máquina de “fake news” do governo Lula, tal estudo teria anotado um “crescimento”, ou um número absoluto, de 31% nas “fake news” no contexto.
Na verdade, a acadêmica “polarizada para cá e para lá”, perdoem a brincadeira, esclareceu que os tais 31% são de menções críticas ao governo, e que o estudo não valora se as críticas são verdadeiras ou falsas.
Foi o bastante para esta poderosa máquina lulopetista trituradora – hoje aparentemente sob forte influência direta da primeira-dama Janja, como é voz corrente no “mercado” digital – cair para matar na professora, a ponto de ela ter declarado que os petistas só pararão “quando eu me matar”, segundo colhi numa coluna de Paulo Capelli, no Metrópoles.
Faça isso não, professora! Faça como eu, que aguento e enfrento esta canalha há décadas! Produza um levantamento de quanto dinheiro público o lulopetismo já despejou na rede escória que faz o serviço sujo deles. Eu publico aqui, sem dó nem piedade!”