O arroz comprado pelo governo federal para mitigar a queda da produção no Rio Grande do Sul chegará aos mercados em embalagens de 2 quilos, com preço tabelado de R$ 4 por quilo.
A medida faz parte das regras do primeiro leilão de compra do cereal, marcado para a próxima terça-feira, 21 de maio.
As embalagens, vendidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), terão a inscrição “PRODUTO ADQUIRIDO PELO GOVERNO FEDERAL” em letras maiúsculas vermelhas no topo.
Abaixo, haverá uma imagem de uma tigela com arroz cozido e a informação: “PREÇO MÁXIMO R$ 8,00“. Os pacotes conterão dois quilos de arroz branco tipo 1 beneficiado e polido, de classe longo fino.
Na parte inferior das embalagens, serão exibidos quatro logotipos: Conab, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura e governo federal, acompanhados do slogan “União e Reconstrução”.
Essa seção visualmente se assemelha aos anúncios oficiais do governo federal, destacando os ministérios e órgãos envolvidos na ação.
Em nota, o presidente da Conab, Edegar Pretto, explicou a importância da embalagem.
“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, afirmou.
O arroz importado será destinado a pequenos supermercados – com até cinco caixas – nos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará, selecionados com base em indicadores de insegurança alimentar.
No primeiro leilão, serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz da safra 2023/2024, com valor total da operação de R$ 416,1 milhões. Após a importação, os produtos serão descarregados nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA).