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Índice da Construção Civil disparou em abril e registra maior taxa desde setembro de 2022

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou um aumento de 0,41% em abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 10. A variação é 0,34 ponto percentual maior que a de março (0,07%) e representa a maior taxa desde setembro de 2022. Com esse resultado, o acumulado dos […]

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou um aumento de 0,41% em abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 10.

A variação é 0,34 ponto percentual maior que a de março (0,07%) e representa a maior taxa desde setembro de 2022. Com esse resultado, o acumulado dos últimos 12 meses subiu para 2,51%, comparado aos 2,36% observados nos 12 meses anteriores. Em abril de 2023, a variação foi de 0,27%.

Augusto Oliveira, gerente do Sinapi, explicou:

“A parcela dos materiais apresentou variação de 0,11%, mantendo o patamar dos últimos meses. Foi observada queda de 0,02 ponto percentual em relação a março e de 0,31 ponto percentual quando comparado com abril de 2023″.

“Já a parcela de mão de obra, influenciada pela captação de três dissídios coletivos no mês, apresentou variação de 0,83%, registrando alta tanto em relação ao mês anterior, março, quanto ao mesmo mês do ano anterior, sendo 0,85 ponto percentual acima da taxa registrada em março de 2024 e 0,78 ponto percentual acima do registrado em abril de 2023”, completou.

Em 2024, a parcela dos materiais acumulou variação de 0,55%, enquanto a mão de obra atingiu 1,21%. O custo nacional da construção por metro quadrado, que era de R$ 1.729,25 em março, aumentou para R$ 1.736,37 em abril, com R$ 1.007,30 destinados aos materiais e R$ 729,07 à mão de obra.

Variações regionais e estaduais

A região Sudeste registrou a maior variação mensal em abril, com um aumento de 0,65%, impulsionado por altas nos quatro estados. As demais regiões também apresentaram variações: Nordeste (0,44%), Norte (0,18%), Sul (0,08%) e Centro-Oeste (0,04%).

Entre os estados, Minas Gerais liderou com a maior taxa de 1,80%, impulsionada por um aumento nas categorias profissionais. Bahia e Amapá tiveram variações de 1,54% e 1,52%, respectivamente, sob as mesmas condições.

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