A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do TCE–RJ, além do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa por suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Presos em março, os três negam participação nos crimes.
Nesta quinta-feira, 9, a Polícia prendeu Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor de Domingos Brazão, no Rio de Janeiro. Também foi cumprido um mandado contra Ronald Alves de Paula, conhecido como Major Ronald, que já estava preso. Ambos são acusados de participação no assassinato.
Segundo a Polícia Federal, Domingos Brazão foi apontado como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do PSOL. Calixto da Fonseca trabalhava como assessor de Domingos em 2018.
Major Ronald, policial militar, já estava cumprindo pena em presídio federal.
Ele foi condenado a 76 anos de prisão por quatro homicídios e ocultação de cadáver. Em 2003, quatro jovens foram supostamente torturados em uma casa noturna em São João do Meriti, na Baixada Fluminense.