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Presença Militar dos EUA na África está em declínio acelerado

Analistas afirmaram à Sputnik que os Estados Unidos estão perdendo rapidamente influência em toda a África, com a sua presença militar no continente diminuindo após os anúncios de retirada de tropas do Níger e do Chade. Os EUA começarão a retirar suas tropas desses países africanos depois que exigiram a saída das forças norte-americanas. Cerca […]

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Divulgação/CMN

Analistas afirmaram à Sputnik que os Estados Unidos estão perdendo rapidamente influência em toda a África, com a sua presença militar no continente diminuindo após os anúncios de retirada de tropas do Níger e do Chade.

Os EUA começarão a retirar suas tropas desses países africanos depois que exigiram a saída das forças norte-americanas. Cerca de 1.100 funcionários dos EUA estão no Níger e cerca de 100 no Chade.

“Tirar as tropas dos EUA do Níger e do Chade é um desenvolvimento imensamente significativo. Sinaliza uma mudança potencial na dinâmica em toda a África, particularmente no fortalecimento e na ação sobre o sentimento anti-imperialista existente,” disse Tunde Osazua, membro do projeto de direitos humanos da Aliança Negra para a Paz.

Os últimos acontecimentos aceleraram uma tendência de erosão da posição dos EUA na África, como evidenciado pela diminuição da presença em todo o continente, destacou Osazua.

“A formação da Aliança dos Estados do Sahel é uma prova da ressonância deste sentimento e da crescente assertividade das nações africanas na definição dos seus próprios destinos,” acrescentou.

Osazua enfatizou que os EUA desempenharam um papel significativo no fomento da instabilidade na região, especialmente com suas intervenções na Líbia.

Bill Fletcher, co-coordenador da Campanha para Acabar com a Ocupação Marroquina do Saara Ocidental, concordou que os recentes desenvolvimentos no Chade e no Níger têm implicações mais amplas em toda a África.

“Há uma crise a vários níveis no Sahel. Parte dela é uma revolta contra a França. Há também uma grande insurgência jihadista em curso em vários países,” disse Fletcher.

Earl Rasmussen, ex-vice-presidente do Grupo Eurásia e tenente-coronel reformado do Exército dos EUA, afirmou que os acontecimentos no Chade são mais uma indicação da diminuição da influência dos EUA na África.

“Acredito que a África está despertando e espero que realize seu verdadeiro potencial, que acredito ser muito grande,” concluiu Rasmussen.

Com informações da Sputnik

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Ewerton Siqueira

04/05/2024 - 09h45

É o começo do fim. Já outros países africanos acompanharão a atitude do Niger.
Mas, a situação para os mal informado a verdade é que os EUA tem um déficit monetário de muitos trilhões de dólares, então o jeito será diminuir as despesas pra ver se equilibra o orçamento. Mas, vai ser muito difícil, pois terão de fechar muitíssimas bases sediadas em muitos países e estas bases custam caro. E depois o que fazer com tantos soldados dispensados?


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