De acordo com a classificação da Moody’s, S&P e Fitch, o Brasil encontra-se atualmente a “dois degraus” de distância do tão almejado ‘grau de investimento‘.
Esta situação persiste desde que o país foi rebaixado para a nota de crédito Ba2 pela Moody’s em 2015, após ter desfrutado do status de grau de investimento entre 2009 e 2015.
Em resposta a essa classificação, o Ministério da Fazenda reiterou o compromisso do país com uma trajetória sustentável para as contas públicas, enfatizando a importância da melhoria na arrecadação e do controle das despesas.
O ministério ressaltou ainda que um balanço fiscal robusto poderia levar à redução das taxas de juros e à consequente melhoria nas condições de crédito, fomentando investimentos públicos e privados, geração de empregos e crescimento econômico.
Além da Moody’s, S&P e Fitch também desempenham papéis significativos na avaliação do grau de investimento de economias globais. Ambas as agências concederam e retiraram o grau de investimento ao Brasil em trajetórias similares à da Moody’s ao longo dos anos.
Em dezembro de 2023, a S&P elevou a nota do Brasil de BB- para BB, mantendo o país a dois degraus de distância do grau de investimento, segundo a escala da agência.