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Justiça do Rio libera sobrinha de ‘tio Paulo’, mas com acusações de dois crimes

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de Érika Souza, acusada de levar seu tio já falecido a uma agência bancária para tentar realizar um saque. A decisão foi proferida pela juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, que acatou um pedido da defesa para revogar a prisão preventiva, conforme informações […]

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A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de Érika Souza, acusada de levar seu tio já falecido a uma agência bancária para tentar realizar um saque.

A decisão foi proferida pela juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, que acatou um pedido da defesa para revogar a prisão preventiva, conforme informações do G1.

Érika, entretanto, continuará respondendo em liberdade pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver.

A magistrada também aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), tornando Érika ré no processo.

Além desses crimes, Érika está sendo investigada por homicídio culposo em um inquérito separado, ainda em andamento pela Polícia Civil, devido a uma suposta omissão de socorro que teria contribuído para a morte de seu tio, Paulo Roberto Braga.

De acordo com o MPRJ, Érika demonstrou “desprezo e desrespeito” pelo falecido ao tentar realizar a transação bancária com o cadáver.

O delegado Fabio Luiz Souza, responsável pelo caso, relatou que não há dúvidas de que Érika estava ciente da morte de Paulo quando entrou no banco, tentando falsificar uma assinatura para concluir o saque.

O caso veio à tona quando funcionários do banco perceberam que Paulo não reagia às interações, levantando suspeitas que levaram à intervenção das autoridades.

A investigação detalhou que Érika tentou manipular a situação no banco para acessar os fundos de um empréstimo, inclusive segurando a cabeça do tio para simular que ele estava vivo.

A defesa de Érika, em pronunciamentos anteriores, negou que ela tivesse conhecimento da morte do tio e mencionou problemas psiquiátricos como fator complicador. As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias completas do incidente.

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