Em depoimento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizado em maio de 2023, a juíza Gabriela Hardt, notória por sua atuação na Lava Jato do Paraná, admitiu que cometeu um erro ao lidar com um caso envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran. A declaração foi revelada por meio da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Durante a correição conduzida pelo juiz Octávio Costa da Corregedoria Nacional de Justiça, Hardt expressou que, dada a “polêmica” associada a seu nome, “seria melhor para a Justiça” se não fosse ela a responsável pelo caso de Duran.
O depoimento, parte de uma investigação do CNJ liderada por Luis Felipe Salomão, também destacou o cansaço dos servidores da 13ª Vara Federal em Curitiba diante dos frequentes questionamentos de Duran.
Em um incidente específico, Duran pediu que Hardt se declarasse suspeita para julgar seu caso, alegando que ela havia falhado em enviar um processo relativo a ele para a Justiça Federal em São Paulo.
Hardt, porém, negou a demanda e posteriormente arquivou o caso, sob a justificativa de que a suspeição levantada era pessoal e, portanto, não pertencia à competência do então responsável, juiz Eduardo Appio.
A magistrada ainda enfrenta um pedido de afastamento apresentado por Tacla Duran, pendente de análise pelo CNJ.
Além disso, Duran ingressou com uma petição na 13ª Vara Federal Criminal, onde Hardt atua, referente a um assunto administrativo agora em tramitação na Justiça Eleitoral. Hardt se declarou suspeita por “foro íntimo” e recusou-se a despachar sobre o tema.
Ewerton Siqueira
06/05/2024 - 07h57
Mas, e no do barrosinho não vai “nada”??
Ewerton Siqueira
04/05/2024 - 10h40
Esta Juíza “Copia e Cola” foi aquela que disse para o Lula que se ele continuasse reclamando que iria se dar mal. Agora vem o Barroso apoiando-a liberando-os do processo junto com o Juiz Danilo. Cadeia é pouco para estes dois. Creio que será o TSE é que dará o destino do processo deles. Vamos ver como procederá o XANDÃO neste caso. Eu acho que ambos devem levar uma punição severa. Alegar cansaço é conversa fiada, pois um assalariado alem de ganhar pouco ainda tem de trabalhar onze meses por ano pra entrar de férias, enquanto esta turma ai, “não trabalham” nem três meses. Eai seu “barroso”! não vais ficar com vergonha não?
Paulo Nogueira
03/05/2024 - 11h39
Se a tese de sobrecarga de trabalho, para cometer ilegalidades, da juíza copiadora e homologadora de fundação, prosperar, os presídios brasileiros serão esvaziados pela jurisprudência.