A taxa de desocupação no Brasil registrou 7,9% no trimestre encerrado em março de 2024.
Comparado ao mesmo período do ano passado, quando a taxa estava em 8,8%, houve uma redução de 0,9 ponto percentual. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de desocupados alcançou 8,6 milhões de pessoas, um crescimento de 6,7% (542 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, mas uma queda de 8,6% (808 mil pessoas) em comparação anual.
Em contrapartida, a população ocupada diminuiu para 100,2 milhões, uma redução de 0,8% (782 mil pessoas) neste trimestre, embora tenha aumentado 2,4% (2,4 milhões de pessoas) em relação ao ano anterior.
O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 57,0%, uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 0,9 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 17,9%, aumentando 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e apresentando uma queda de 1,0 ponto percentual comparado ao mesmo trimestre de 2023.
O número de trabalhadores subutilizados aumentou para 20,7 milhões, crescendo 3,9% (770 mil pessoas) neste trimestre e recuando 4,0% (870 mil pessoas) em comparação anual.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável no trimestre, mas cresceu 3,5% no ano, totalizando 37,984 milhões. A taxa de informalidade foi de 38,9%, ligeiramente menor que os trimestres anteriores.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 3.123, aumentando 1,5% no trimestre e 4,0% no ano. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 308,3 bilhões, estabelecendo um novo recorde desde o início da série histórica em 2012, com um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior.