O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a ação judicial do governo ao Supremo Tribunal Federal para suspender partes da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de setores econômicos e municípios. A medida provocou tensões com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Durante uma entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 29, Haddad ressaltou a importância da sustentabilidade fiscal em longo prazo, especialmente em relação à reforma da Previdência.
“A reforma da previdência tem uma cláusula que tem que ser considerada porque, senão, daqui três ou cinco anos você vai ter que fazer outra reforma da Previdência, se não tiver receita”, explicou o ministro.
Além disso, Haddad comentou sobre os desafios enfrentados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no combate às fake news e na melhoria da comunicação governamental.
O ministro destacou a busca por soluções democráticas para coibir a disseminação de desinformação e discursos de ódio.
“Não queremos uma saída autoritária. Tem países que adotam saídas autoritárias”, afirmou, fazendo uma clara distinção entre as abordagens adotadas por diferentes governos.
Haddad também expressou preocupações com o nível de desinformação nas redes sociais e a necessidade de adaptação tecnológica.
“Eu concordo com os críticos que dizem que nós ainda estamos muito analógicos nas redes sociais. O combate às fake news é um problema ainda para nós”, concluiu, destacando a seriedade do problema.
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