Apesar de negativo, o resultado é o melhor para o mês de março desde 2021, quando houve superávit de R$ 2,468 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.
O Tesouro Nacional, juntamente com o Banco Central e a Previdência Social — integrantes do chamado “governo central” —, registrou um déficit primário de R$ 1,5 bilhão em março.
Este resultado é uma melhora significativa em relação ao saldo negativo de R$ 7,1 bilhões reportado no mesmo mês do ano anterior.
Contrariando as expectativas de analistas, que previam um superávit de R$ 1,522 bilhão, conforme pesquisa da Reuters, o resultado ficou no vermelho.
Apesar disso, este foi o melhor desempenho para um mês de março desde 2021, quando o governo central apresentou um superávit ajustado pela inflação de R$ 2,468 bilhões.
O déficit observado em março decorre de um aumento de 4,3% nas despesas totais, que somaram R$ 165,387 bilhões.
Por outro lado, a receita líquida, que desconsidera as transferências para governos regionais, cresceu 8,3%, alcançando R$ 163,860 bilhões.
Para o primeiro trimestre, o resultado acumulado mostra um saldo positivo de R$ 19,431 bilhões, embora este valor seja inferior aos R$ 31,209 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
Nos últimos 12 meses, o governo central acumula um déficit de R$ 247,4 bilhões, correspondente a 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ajustado pela inflação.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!