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Vice-ministro da Defesa russo é detido por suspeita de corrupção

Os serviços de segurança russos detiveram um dos vice-ministros da Defesa, sob suspeita de receber grandes subornos, o caso de corrupção de maior destaque desde que o presidente Vladimir Putin enviou tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022. O vice-ministro da Defesa, Timur Ivanov, foi detido na terça-feira, 23, de acordo com um breve […]

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Alexei Nikolsky/REUTERS

Os serviços de segurança russos detiveram um dos vice-ministros da Defesa, sob suspeita de receber grandes subornos, o caso de corrupção de maior destaque desde que o presidente Vladimir Putin enviou tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022.

O vice-ministro da Defesa, Timur Ivanov, foi detido na terça-feira, 23, de acordo com um breve comunicado de 22 palavras do comitê de investigação da Rússia. A acusação citada pelos investigadores no momento da prisão é o recebimento de subornos “em grande escala”. Se for condenado ele enfrentará 15 anos de prisão.

A repentina prisão de um subordinado do ministro da defesa Sergey Shoigu, a quem Putin encarregou de lutar na guerra na Ucrânia, desencadeou especulações sobre uma batalha dentro da elite e de uma repressão pública à corrupção.

O Kremlin disse que Putin foi informado e acrescentou que Shoigu também foi informado. Ivanov estava presente mais cedo na terça-feira em uma reunião de altos funcionários da defesa presidida por Shoigu.

Ivanov, que atua como vice-ministro desde 2016, estava encarregado de gerenciamento de propriedades, habitação, construção e hipotecas no Ministério da Defesa.

O jornal Kommersant da Rússia disse que Ivanov, 48 anos, foi preso pelo Serviço Federal de Segurança (FSB), sucessor da KGB da era soviética, que Putin ordenou no mês passado que erradicasse a corrupção na aquisição estatal de defesa.

O jornal Izvestia disse que outros também foram detidos, embora não houvesse confirmação oficial disso. O jornal disse que as propriedades de Ivanov estavam sendo revistadas. A televisão estatal deu cobertura total ao caso.

“Direi apenas que a investigação não começou ontem, anteontem ou mesmo há um mês”, disse uma fonte não identificada das forças da lei russas à agência de notícias estatal TASS. Não estava imediatamente claro por que um oficial tão sênior com uma ligação estreita com Shoigu seria alvo.

Com informações da Reuters

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