Nesta quarta-feira, 24, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores (MRE) russo, Maria Zakharova, afirmou que os exercícios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Finlândia, previstos para começar nesta sexta-feira (26), nas proximidades da fronteira entre a Rússia e a Finlândia, “são de natureza ofensiva”.
Zakharova disse ainda que os exercícios militares na Finlândia fazem parte de uma guerra híbrida contra a Rússia. “Para justificar suas aspirações agressivas, representantes do bloco do Atlântico Norte estão deliberadamente alimentando a histeria em torno de uma imaginária ‘ameaça’ russa, incluindo a disseminação ativa de insinuações sobre os planos da Rússia de atacar os estados membros da organização”, declarou ela.
A Rússia está monitorando de perto “as ações agressivas do Ocidente”, disse Zakharova, e “todas as medidas necessárias de natureza política, militar e técnica serão tomadas para combater as ameaças à capacidade de defesa do nosso país”.
“A aliança continua a sua exploração militar prática de um Estado outrora neutro, um participante respeitado nas discussões sobre o fortalecimento da estabilidade e da segurança. As manobras mencionadas perto das fronteiras da Rússia aumentam os riscos de possíveis incidentes militares”, acrescentou Zakharova.
Em 11 de abril, o presidente finlandês, Alexander Stubb, em entrevista divulgada no jornal britânico Financial Times, declarou que a Europa precisa se preparar para um confronto direto com a Rússia. E aconselhou os líderes da OTAN a serem menos “belicosos” em sua retórica antirrussa e a se concentrarem mais na preparação de seus exércitos para um possível conflito com a Rússia.
Stubb ressaltou que apoiar a Ucrânia é de grande importância para a Europa, já que a Rússia “se sente muito confiante” no campo de batalha e pode em breve romper a defesa das Forças Armadas ucranianas.
Com informações da Sputnik
Valmont
28/04/2024 - 11h46
A deflagração de guerras por procuração na Ucrânia, no Oriente Médio e nas fronteiras da China fazem parte da estratégia estadunidense para salvar o dólar e a insustentável situação financeira do Império.
Além do óbvio favorecimento do seu complexo industrial militar, os ianques atacam países superavitários, objetivando atrair fluxos monetários para o seu tesouro.
O próximo passo, que já está em curso (vide ameaças contra o México), é coagir países emergentes a permanecer sob a hegemonia do dólar, usando as famigeradas sanções econômicas.
Milhões de mortes já foram causadas nessa tentativa de “salvação” da elite imperialista. E isto é só o começo. Muitas guerras estão por vir.