“Washington deixou de esconder a verdadeira intenção de sua pressão restritiva sobre nosso país. Não se trata de quaisquer aspirações míticas para resolver o conflito na Ucrânia, mas de ambições banais, oportunistas e predatórias. Um cenário trivial está em ordem: se os americanos não podem vencer em uma competição econômica justa, recorrem às sanções”, destacou, comentando as declarações de autoridades americanas sobre planos de aumentar a pressão sobre o setor energético russo.
Antonov ressaltou que autoridades dos EUA “usam todas as oportunidades” para ameaçar a Rússia com restrições.
Anteriormente, o Secretário Assistente de Estado para Recursos Energéticos, Geoffrey Pyatt, afirmou que Washington esperava restringir ainda mais o acesso da Rússia aos mercados energéticos europeus.
Como destacou Antonov, autoridades dos EUA acreditam que a segurança energética diz respeito à dominação de mercados e à eliminação da concorrência.
“A segurança energética, segundo Washington, é o desejo de dominar mercados, completa subordinação de satélites e parar qualquer competição. Duvidamos que tais abordagens sejam viáveis em um mundo multipolar”, observou em uma postagem no canal Telegram da Embaixada Russa.
Os EUA estão aumentando a produção de hidrocarbonetos, ao mesmo tempo em que pressionam outros países a abandonar o uso de combustíveis fósseis, acrescentou Antonov.
“Enquanto propagam slogans sobre a ameaça existencial de um planeta em aquecimento e pressionam outros países a abandonar o uso de combustíveis fósseis, os Estados Unidos estão aumentando rapidamente sua produção doméstica de hidrocarbonetos. Eles estão prendendo os aliados em seu próprio gás por décadas. Claro, tal situação não é chamada de ‘dependência inaceitável’. Isso, insistem, é outra história”, observou.
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