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Saiba quanto a Petrobras vai desembolsar após aprovar liberação de 50% dos dividendos extras

Em uma Assembleia Geral Ordinária realizada nesta quinta-feira, 25, a Petrobras decidiu pela liberação de 50% dos dividendos extraordinários, retidos desde março, totalizando R$ 21,9 bilhões a serem pagos em duas parcelas nos meses de maio e junho. Destes, o governo federal receberá R$ 8,1 bilhões, com R$ 6,3 bilhões destinados ao Tesouro Nacional e […]

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Em uma Assembleia Geral Ordinária realizada nesta quinta-feira, 25, a Petrobras decidiu pela liberação de 50% dos dividendos extraordinários, retidos desde março, totalizando R$ 21,9 bilhões a serem pagos em duas parcelas nos meses de maio e junho.

Destes, o governo federal receberá R$ 8,1 bilhões, com R$ 6,3 bilhões destinados ao Tesouro Nacional e R$ 1,7 bilhão ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A assembleia também marcou a eleição do novo conselho de administração para o período de 2024-2026.

Completando a remuneração dos acionistas pelo exercício de 2023, a Petrobras totaliza um pagamento de R$ 94,3 bilhões, incluindo antecipações realizadas e pagamentos até março de 2024. O restante dos lucros de 2023, que permanecem em uma reserva de capital, poderão ser distribuídos até o final deste ano.

As ações da empresa reagiram positivamente, com um aumento de até 2,5% no valor dos papéis ordinários e de 2,6% nos preferenciais.

Esta decisão segue um período de incertezas e debates sobre a distribuição de dividendos, que culminou com a retenção do lucro de R$ 43,9 bilhões em março, aprovada apenas para os dividendos ordinários mínimos, de acordo com a preferência da União naquele momento.

Na mesma assembleia, a Petrobras enfrentou desafios com a gestão anterior, incluindo a abstenção do presidente Jean Paul Prates em uma votação crucial de março, o que levou a questionamentos sobre sua permanência na liderança.

No entanto, Prates foi elogiado publicamente pelo acionista José João Abdalla Filho, destacando a valorização da companhia sob sua administração.

A assembleia prosseguiu com a eleição dos membros do conselho de administração, onde o governo conseguiu reeleger cinco membros e emplacar um novo, Rafael Dubeux, através do sistema de voto múltiplo. Este sistema permitiu a concentração de votos e beneficiou os minoritários.

A votação trouxe também controvérsias, incluindo questionamentos sobre a validade dos votos e potenciais conflitos de interesse relacionados a outros cargos mantidos por membros eleitos.

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