A China está avançando em um projeto inovador para lançar naves espaciais utilizando um canhão eletromagnético, ou railgun, que promete disparar veículos de 50 toneladas a uma velocidade de 1.957 quilômetros por hora, equivalente a Mach 1,6. Este método representa uma alternativa aos tradicionais e custosos foguetes convencionais.
O conceito de canhões eletromagnéticos, que utilizam eletromagnetismo para acelerar objetos a altas velocidades, não é novo, remontando a 1918 com o inventor Louis Octave Fauchon-Villeplee.
Embora inicialmente destinados a fins militares, a tecnologia tem sido predominantemente explorada pelas forças armadas ao longo dos anos.
O projeto chinês, chamado Tengyun, foi iniciado em 2016 e ainda está em fase experimental. Diferentemente das aplicações bélicas, o desafio agora é adaptar esta tecnologia para disparar objetos muito mais pesados, como naves espaciais.
A China busca superar os altos custos e as limitações técnicas que levaram outros países a abandonar iniciativas semelhantes.
Após quase uma década de desenvolvimento, a China continua sua pesquisa, com a esperança de que a propulsão eletromagnética permita reduzir significativamente o uso de combustível, ainda necessário, mas em quantidades muito menores.
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