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Lula cobra mais empenho de Alckmin e Haddad

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repreendeu nesta segunda-feira, 22, as previsões negativas sobre a economia do Brasil, durante o lançamento do programa “Desenrola” no Palácio do Planalto. O programa visa facilitar a renegociação de dívidas para microempreendedores individuais e pequenas empresas. Lula enfatizou a expectativa de crescimento econômico e aumento de empregos acima […]

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repreendeu nesta segunda-feira, 22, as previsões negativas sobre a economia do Brasil, durante o lançamento do programa “Desenrola” no Palácio do Planalto. O programa visa facilitar a renegociação de dívidas para microempreendedores individuais e pequenas empresas.

Lula enfatizou a expectativa de crescimento econômico e aumento de empregos acima das previsões correntes.

“Esse país vai crescer mais neste ano, mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora, a massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora”, declarou.

No contexto de uma crise de articulação política, o presidente cobrou maior dedicação dos ministros nas negociações com o Legislativo, visando a aprovação de legislações prioritárias.

Citou especificamente os ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Fernando Haddad (Fazenda), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Rui Costa (Casa Civil), instruindo-os a intensificar diálogos com deputados e senadores.

A tensão entre o Executivo e o Legislativo foi agravada após declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira, que expressou descontentamento com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chamando-o de “incompetente”. Em resposta, Lula afirmou que manteria Padilha no cargo por “teimosia”.

Este atrito surge em um momento delicado, onde o governo busca consolidar apoio do Centrão para aprovar projetos na Câmara e no Senado.

Recentemente, desafios aumentaram com a possibilidade de votação de projetos controversos e a aprovação na CCJ do Senado de uma proposta que aumenta o salário de juízes e promotores, o que pode impactar significativamente as finanças públicas.

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