O governo liderado pelo presidente Lula encara o desafio de angariar cerca de R$ 50 bilhões em receitas adicionais para alcançar a nova meta fiscal zero estabelecida para 2025.
A alteração, que flexibiliza o objetivo anterior de um superávit de 0,5% do PIB, coloca o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em busca de alternativas para garantir o cumprimento da meta.
Conforme reportagem do jornal Folha de S. Paulo, medidas destinadas a aumentar as receitas devem ser aprovadas até o final deste ano, com o intuito de ampliar as arrecadações no próximo ano.
Embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados, espera-se que tais ações incluam o fechamento de brechas na legislação tributária, em linha com o que foi realizado em 2023.
Apesar dos desafios, a equipe econômica mantém a confiança de que é possível alcançar o resultado esperado.
]Entretanto, a pressão sobre o governo aumenta com as discussões no Congresso Nacional acerca da desoneração da folha de pagamento e da isenção tributária para o setor de eventos por meio do Programa de Estímulo ao Emprego (Perse).
Estas desonerações e isenções tributárias podem gerar um impacto adicional de até R$ 32 bilhões nas contas públicas.
A revisão da meta fiscal para 2025, estabelecida no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado ao Congresso, gerou preocupação entre os analistas do mercado financeiro.
Contudo, o governo busca estabilizar a dívida pública e reforçar o compromisso com o ajuste fiscal em curso, mesmo diante das dificuldades políticas e econômicas.