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Brasil intensifica esforços para apoio internacional a Palestina na ONU

O governo brasileiro liderado pelo presidente Lula tem concentrado esforços para ampliar o respaldo internacional à resolução das Nações Unidas que reconhece a Palestina como membro pleno da organização. Esta ação é mantida mesmo após o término do mandato do Brasil como presidente do Conselho de Segurança da ONU no ano anterior. A informação é […]

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AGÊNCIA CÂMARA

O governo brasileiro liderado pelo presidente Lula tem concentrado esforços para ampliar o respaldo internacional à resolução das Nações Unidas que reconhece a Palestina como membro pleno da organização.

Esta ação é mantida mesmo após o término do mandato do Brasil como presidente do Conselho de Segurança da ONU no ano anterior. A informação é atribuída ao jornalista Jamil Chade, do UOL.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas está agendado para votar na quinta-feira, 17, sobre a candidatura da Palestina para alcançar o status de Estado membro pleno da ONU.

Nos últimos dias, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e diversos embaixadores têm intensificado contatos com governos europeus, árabes, sul-americanos e de outras regiões, com o objetivo de fortalecer a campanha em apoio à causa palestina.

O governo brasileiro vê o reconhecimento da Palestina como membro pleno da ONU como uma condição crucial para alcançar um acordo de paz duradouro na região, o qual incluiria a definição de fronteiras claras, fundamental para evitar futuras incursões israelenses sobre o território palestino.

No início de abril, a Palestina submeteu uma carta solicitando a renovação da análise de seu pedido para se tornar um Estado membro de pleno direito da ONU.

Em 8 de abril, o Conselho de Segurança encaminhou uma nova deliberação sobre o pedido de adesão da Palestina de 2011 à ONU ao seu Comitê para a Admissão de Novos Membros.

A admissão de novos membros na ONU é determinada pela Assembleia Geral mediante recomendação do Conselho de Segurança, o qual requer votos favoráveis de pelo menos nove dos 15 membros do conselho e ausência de veto dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia). (Com informações da Sputnik).

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