O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje os novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, revelando recordes históricos em diversas categorias de rendimento no Brasil. Em 2023, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita alcançou R$ 398,3 bilhões, um aumento de 12,2% em comparação a 2022 e de 9,1% frente a 2019.
O rendimento médio mensal real domiciliar per capita também registrou o maior valor da série histórica da pesquisa, atingindo R$ 1.848, com um crescimento de 11,5% sobre o ano anterior. Esse indicador havia alcançado R$ 1.744 em 2019, que até então era o valor máximo.
De acordo com a pesquisa, o rendimento de todas as fontes para a população residente com rendimento subiu 7,5% em relação a 2022, chegando a R$ 2.846. O rendimento médio de outras fontes, diferentes do trabalho, aumentou 6,1%, alcançando R$1.837.
A proporção da população com rendimento habitualmente recebido do trabalho cresceu de 44,5% em 2022 para 46,0% em 2023, enquanto a proporção de domicílios com algum beneficiário do programa Bolsa-Família aumentou de 16,9% para 19,0% no mesmo período.
O 1% da população com maior rendimento domiciliar possui renda média equivalente a 39,2 vezes a dos 40% com menor renda. O índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, se manteve em 0,518, o menor da série histórica, indicando uma desigualdade ainda significativa apesar do aumento dos rendimentos.
Os dados ressaltam uma melhora significativa no mercado de trabalho e no aumento dos beneficiários de programas sociais, refletindo-se no crescimento dos rendimentos em diversos estratos da população brasileira.
Zulu
21/04/2024 - 10h19
Um desastre em todos os aspectos: https://www.metropoles.com/brasil/ipec-governo-lula-tem-42-de-avaliacao-ruim-ou-pessima-na-seguranca