O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Luís Roberto Barroso, agendou para a próxima terça-feira, 16, o julgamento da correição realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba. O processo investiga as ações do ex-juiz Sergio Moro e da juíza Gabriela Hardt durante a operação Lava Jato.
O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, foi o responsável pela condução da correição como corregedor-geral de Justiça.
Os resultados da avaliação apontaram problemas na gestão dos bens apreendidos, incluindo obras de arte e outros valores confiscados no exterior, os quais não foram adequadamente inventariados.
Além disso, o CNJ poderá encaminhar uma notícia-crime ao Ministério Público Federal para investigar Moro, já que ele não possui mais vínculo com a magistratura. Em contrapartida, Hardt poderá enfrentar sanções disciplinares de acordo com as conclusões da correição.
Em outro contexto, Sergio Moro conseguiu manter seu mandato de senador após decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, que rejeitou o pedido de cassação e de inelegibilidade ao não encontrar provas suficientes que indicassem desequilíbrio na disputa eleitoral por gastos de pré-campanha.
Com informações do Conjur
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