O Comando Central dos EUA (CENTCOM) confirmou na última terça-feira, 9, a transferência de um novo lote de armamentos iranianos para a Ucrânia.
Estas armas, apreendidas anteriormente no Mar Vermelho de forças associadas ao Iêmen, incluem um arsenal significativo destinado a reforçar as capacidades militares ucranianas na sua luta contra a invasão russa.
De acordo com o CENTCOM, o lote compreendia mais de 5.000 fuzis AK-47, metralhadoras, rifles de precisão, lançadores de granadas RPG-7, e mais de meio milhão de cartuchos de munição de 7,62 milímetros.
Este armamento foi confiscado em ações conduzidas pelo Departamento de Justiça dos EUA contra o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã, acusado de tentar transferir as armas para forças iemenitas.
O comunicado do CENTCOM detalha que as munições foram inicialmente apreendidas de quatro embarcações sem bandeira, interceptadas entre maio de 2021 e fevereiro de 2023. Estima-se que o material seja suficiente para equipar uma brigada ucraniana.
Esta não é a primeira vez que os EUA realocam munições iranianas para a Ucrânia. Em Outubro, foi anunciada a transferência de cerca de 1,1 milhões de munições, incluindo 9.000 rifles de assalto e equipamentos antitanque.
Este apoio chega em um momento crítico para a Ucrânia, que marca o início do terceiro ano do conflito com a Rússia e enfrenta escassez de armas devido ao esgotamento dos estoques de seus aliados ocidentais e impasses legislativos nos EUA quanto à assistência militar adicional.
A situação alarmante foi expressa pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em entrevista ao Washington Post, onde destacou a dependência do apoio americano para a defesa do país. Em esforços para contornar as limitações, os EUA buscaram a colaboração da Turquia para aumentar a produção de munições de artilharia, visando sustentar a resistência ucraniana contra as forças russas.
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