O conflito entre Elon Musk, proprietário do X (anteriormente Twitter), e o governo brasileiro intensificou-se após o empresário norte-americano indicar resistência em cumprir ordens judiciais.
O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Alexandre de Moraes, iniciou uma investigação sobre Musk decorrente de suas declarações de potencial desobediência a requisitos legais sobre a entrega de dados de usuários e a suspensão de contas sob investigação.
Essa medida veio após o governo, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizar a soberania do Brasil e rejeitar violações de sua integridade nacional.
A origem da disputa remonta a publicações no X, envolvendo alegações de pressão por parte de autoridades brasileiras para acesso a informações sigilosas dos usuários, reveladas pelo jornalista americano Michael Shellenberger.
Essas alegações, conhecidas como “Twitter files”, foram amplamente divulgadas por personalidades e políticos alinhados a ideologias de extrema direita, tanto no Brasil quanto internacionalmente, reforçando a narrativa de uma suposta deterioração da liberdade de expressão sob a administração atual.
A situação ganhou ainda mais visibilidade internacional com o compartilhamento por influentes figuras globais de direita, argumentando uma inclinação autoritária do Brasil sob a liderança de Lula e Moraes.
Esse episódio culminou em uma série de eventos e declarações que atravessaram fronteiras, fortalecendo a aliança entre o bolsonarismo e outros movimentos de extrema direita ao redor do mundo.
No cenário nacional, a controvérsia reacende debates sobre a liberdade de expressão, a transparência judicial e a soberania do Estado frente a corporações internacionais.
A investigação em curso contra Musk e as ações do STF representam um momento significativo de confronto entre poderes globais e a jurisdição brasileira, destacando a complexa dinâmica entre política, justiça e a esfera digital.
Com informações do Globo