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EUA: Trump diz que leis sobre aborto devem ser determinadas por estados

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Presidência, Donald Trump, reiterou sua posição sobre a questão do aborto, destacando que as leis relativas ao procedimento devem ser definidas pelos estados do país. Em um vídeo divulgado em sua plataforma de mídia social, Trump expressou apoio a exceções para casos de estupro, incesto e […]

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SAM WOLFE/REUTERS

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Presidência, Donald Trump, reiterou sua posição sobre a questão do aborto, destacando que as leis relativas ao procedimento devem ser definidas pelos estados do país.

Em um vídeo divulgado em sua plataforma de mídia social, Trump expressou apoio a exceções para casos de estupro, incesto e para preservação da vida da mãe, além de reafirmar seu respaldo à fertilização in vitro.

Sem abordar explicitamente uma possível proibição nacional do aborto, Trump mencionou sua influência na decisão da Suprema Corte em 2022, que revogou o direito federal ao procedimento, atribuindo-a às suas nomeações conservadoras para o tribunal.

“Minha opinião é que agora que temos o aborto onde todos queriam, do ponto de vista legal, os Estados determinarão por voto ou legislação ou talvez ambos”, declarou Trump no vídeo. “E o que eles decidirem deve ser a lei. Nesse caso, a lei do Estado.”

Apesar de não especificar um momento para apoiar uma proibição do aborto, desde o início de sua campanha, Trump tem evitado amplamente o tema.

A abolição do precedente histórico Roe vs. Wade pela Suprema Corte em 2022 desencadeou reações significativas entre os eleitores, influenciando os resultados das eleições de meio de mandato do Congresso e impulsionando os democratas em algumas eleições estaduais.

Embora pesquisas sugiram que a maioria dos norte-americanos esteja aberta a restrições ao aborto após o primeiro trimestre, uma proporção considerável prefere que a decisão seja deixada para a paciente e seu médico, e não determinada pelo governo.

Com informações da Reuters

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