Ainda alvo de desconfianças no próprio governo e do próprio presidente Lula, até mesmo o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (PSD), acabou falando sobre a crise envolvendo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT).
Durante uma reunião com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na residência oficial do presidente do senado, Pacheco disse que era melhor chamar Prates e Silveira para uma conversa e “achar um denominador comum”, ou seja, algo que faça com que nenhum dos dois saia perdendo e com isso a situação seja pacificada.
Pacheco tem boa relação com Silveira e Jean, até por ambos terem sido senadores e por isso ficou incomodado com o guerra que se deflagrou em público desde a semana passada quando o Ministro decidiu atacar o presidente da Petrobras abertamente em uma entrevista.
Diante das observações, Haddad ponderou mais a favor de Jean, sobretudo em temas relativos a dividendos. Prates e Haddad defendem que os dividendos da companhia sejam pagos integralmente para os acionistas.
Em meio a um cenário de incertezas, a Petrobras, gigante estatal do petróleo, enfrenta uma tempestade interna. O presidente da empresa, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estão no centro de uma série de desavenças que têm abalado a estabilidade da companhia.
Para parte do governo, a demissão de Prates é considerada quase certa. Os embates entre Prates e Silveira não são novidade. Desde o início do governo Lula, os dois têm trocado farpas públicas em relação aos rumos da empresa.
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