BNDES também aprova financiamento milionário para nova fábrica de biocombustíveis e farelo no RS

DIVULGAÇÃO/BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 729,7 milhões para a Be8, empresa de destaque na produção de biodiesel no Brasil, destinado à construção de uma fábrica em Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

O projeto visa a produção de etanol e farelo através do processamento de cereais como trigo, triticale e milho. A iniciativa faz parte do Programa BNDES Mais Inovação, contribuindo com R$ 500 milhões do total investido.

A nova usina, com capacidade de produção anual de 209 milhões de litros de etanol, poderá fabricar tanto etanol anidro, a ser misturado com gasolina, quanto hidratado para consumo direto.

Esta produção representa cerca de 20% da demanda atual do Rio Grande do Sul por etanol, que atualmente depende da importação do produto de outros estados. A fábrica planeja processar 525 mil toneladas de cereais por ano.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, enfatizou a importância do Brasil no avanço dos projetos de transição energética, especialmente no setor de biocombustíveis.

José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, destacou o alinhamento do projeto com os objetivos de inovação e bioeconomia da nova política industrial do governo, apontando para a produção nacional de biocombustível, o uso de novas matérias-primas e a redução na emissão de poluentes.

O presidente da Be8, Erasmo Carlos Batistella, comentou sobre a relevância do financiamento para o projeto, que visa não apenas à inovação e ao incremento na produção de farelo para proteínas animais, mas também ao desenvolvimento tecnológico para a produção de trigo especializado para etanol.

O projeto promete gerar aproximadamente 220 empregos diretos na fase de operação e 700 empregos durante a sua implementação, com foco na contratação e capacitação de mão de obra local.

A usina também será autossuficiente em energia elétrica através da cogeração a partir de biomassa, com possibilidade de fornecer energia excedente à rede municipal, além de adotar práticas sustentáveis, como o reuso de efluentes líquidos no processo de produção.

Com informações da Agência Brasil

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