China detona Israel na ONU!

Marco Longari/AFP

China condenou veementemente Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), após um ataque aéreo israelense às instalações diplomáticas iranianas em Damasco, Síria, causando a morte de sete iranianos e danos significativos às instalações.

Durante o discurso, o representante chinês destacou a gravidade da violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, além de infringir a soberania da Síria e do Irã. O incidente foi classificado como “um ataque de natureza extremamente violenta”.

Assista à fala e leia a transcrição do discurso completo aqui:

A China, que experimentou uma situação semelhante em 1999, quando sua embaixada na Iugoslávia foi acometida por um ataque aéreo liderado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pelos Estados Unidos, onde sete pessoas morreram, expressou solidariedade ao Irã. “Sentimos a tristeza e a dor do governo e do povo iraniano”, afirmou o representante chinês na ONU.

O representante chinês recordou a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, que estabelece a inviolabilidade de missões diplomáticas e alertou que a impunidade para atos desprezíveis sem base legal incentivaria comportamentos ainda mais arriscados.

O Conselho adotou a Resolução 2728 na semana passada, pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza. O representante chinês apelou à comunidade internacional para garantir a implementação desta resolução, para que a comunidade muçulmana não tenha que celebrar o mês sagrado do Ramadã em meio ao fogo cruzado.

A China destacou a deterioração da situação em Gaza e o risco de escalada do conflito, bem como a situação cada vez mais precária na região. A frequência dos ataques de Israel na Síria e no Líbano foi descrita como uma grave violação da soberania, independência e integridade territorial dos países envolvidos, exacerbando as tensões na região.

O país asiático instou os protagonistas e os países com grande influência sobre Israel a desempenhar um papel construtivo para aliviar as tensões na região, restaurando a paz e a estabilidade no Oriente Médio.

Matheus Winck:
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