O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), assumiu uma postura de apoio ao governo federal após o bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento da União. Este bloqueio afetou diversos ministérios, sendo a pasta chefiada por Filho uma das mais atingidas, com R$ 679 milhões bloqueados, segundo o Metrópoles.
A medida de contingenciamento faz parte dos esforços para evitar o estouro do limite das despesas fixadas no Novo Marco Fiscal, aprovado em 2023 com o intuito de controlar os gastos públicos.
Os cortes incidem sobre despesas não obrigatórias, como investimentos e custeio da máquina pública. Ao todo, 13 ministérios foram impactados, enquanto áreas como Saúde, Educação e pastas de menor orçamento na Esplanada dos Ministérios foram poupadas.
Renan Filho expressou sua posição sobre o assunto por meio das redes sociais na noite de sexta-feira, 29, destacando que o contingenciamento foi menor do que o previsto, o que, segundo ele, reflete a saúde financeira do governo e seus fundamentos macroeconômicos sólidos.
O ministro dos Transportes afirmou que, apesar do bloqueio, seu ministério investirá R$ 20 bilhões neste ano. Ele ressaltou que esse valor é três vezes superior ao investido no último ano do governo Jair Bolsonaro (PL) e será suficiente para garantir a continuidade do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em todo o Brasil.
Renan Filho destacou ainda que sua pasta possui diversas obras previstas no âmbito do Novo PAC, que visa impulsionar o desenvolvimento nacional, com foco especial em infraestrutura.
“Contingenciamento menor que o previsto demonstra a saúde financeira do governo com fundamentos macroeconômicos sólidos.
O ministério dos Transportes investirá R$ 20 bi esse ano. Isso representa 3 vezes mais que o último ano de Bolsonaro e é recurso suficiente para o Novo PAC garantir obras por todo Brasil”, publicou Renan Filho no X, antigo Twitter.
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