Aviões militares de Israel atacaram o consulado iraniano em Damasco, Síria, na segunda-feira, resultando na morte de Mohammad Reza Zahedi, um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã, conforme reportado pela mídia estatal iraniana. O incidente também resultou em pelo menos seis mortes adicionais e feridos, segundo fontes da mídia estatal síria.
O governo do Irã apontou Israel como responsável pelo ataque, com declarações do ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, citando uma violação de convenções internacionais.
A comunicação ocorreu em uma conversa telefônica com seu homólogo sírio, evidenciando uma percepção de que o ataque visava especificamente Reza Zahedi.
Israel, por meio de um porta-voz militar, optou por não comentar as alegações veiculadas na mídia estrangeira.
Entretanto, o jornal The New York Times relatou que quatro autoridades israelenses, que preferiram manter o anonimato, confirmaram a execução do ataque, mas não a morte de Zahedi.
A resposta do Irã ao ataque foi prometida como severa pelo embaixador iraniano na Síria, Hossein Akbari, que saiu ileso. Este evento acontece em um contexto de tensões crescentes, marcado por apoio iraniano ao Hamas e ações israelenses contra alvos associados na Síria.
O ataque em Damasco soma-se a outros recentes, incluindo ações contra o Hezbollah, sinalizando uma escalada nas hostilidades na região.
O governo israelense destacou a eliminação de Ali Abed Akhsan Naim, um comandante sênior do Hezbollah, como parte de suas operações contra ameaças militares apoiadas pelo Irã.
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