Hoje, em 1971, “A vingadora de Che Guevara”, a comunista alemã Monika Ertl assassinou Roberto Pereira, um brutal coronel boliviano responsável pela morte de Che. Leia a seguir a história completa e impressionante.
Surpreendentemente, Ertl era filha de um propagandista nazista que havia fugido para a Bolívia. Ela foi criada cercada pelos amigos nazistas de sua família, como o chefe da Gestapo, Klaus Barbie, também conhecido como o “Carniceiro de Lyon”, que o diretor britânico Kevin Macdonald alega ter orquestrado o assassinato de Guevara.
Monika cortou laços com sua família fascista e se aproximou da causa comunista. Ela foi profundamente comovida pelo assassinato de Che Guevara em 1967, o que a levou a se juntar ao Exército de Libertação Nacional da Bolívia (ELN), que Che comandava antes de sua morte.
Sob seu novo nome de guerra, “Imilla”, ela trabalhou com os ex-companheiros de Che para caçar seu assassino. Em 1971, Monika chegou à cidade alemã de Hamburgo, onde procurou Pereira, que trabalhava no consulado boliviano.
Monika abateu o assassino de Che com três tiros no peito. Ao escapar, ela deixou para trás sua bolsa, uma peruca, um revólver e um pedaço de papel com as palavras “Vitória ou Morte – ELN”.
O assassinato logo foi ligado a ela e a ditadura boliviana apoiada pelos EUA colocou uma recompensa de $20.000 por sua cabeça. No entanto, Monika conseguiu retornar à Bolívia com mais alvos em mente, incluindo os amigos nazistas de sua família.
Em 1973, após vários dias de vigilância, unidades especiais treinadas pela CIA emboscaram e mataram Monika na capital, La Paz. Seu corpo nunca foi encontrado. Monika foi apelidada de “a vingadora de Che”, um nome que fez manchetes ao redor do mundo.
Via @redstreamnet
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