O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, minimizou a importância da permanência de Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria em Brasília, afirmando não ver “nada de mais” no ocorrido.
Esta estadia se deu dias após a Polícia Federal apreender o passaporte do ex-presidente, em fevereiro deste ano.
As declarações foram dadas em evento para o lançamento de um concurso de arquitetura para o novo centro administrativo do estado.
A situação gerou uma investigação pela Polícia Federal e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, solicitou explicações de Bolsonaro sobre sua permanência na embaixada de 12 a 14 de fevereiro.
A ação do ex-presidente levantou questionamentos sobre uma possível influência política do governo húngaro, chefiado pelo líder de extrema direita Viktor Orbán, nos assuntos internos do Brasil.
O caso provocou desconforto diplomático, resultando na convocação do embaixador húngaro no Brasil pelo Ministério das Relações Exteriores para esclarecimentos.
Bolsonaro buscou refúgio na embaixada temendo a prisão por múltiplas investigações em seu nome, incluindo tentativas de golpe de Estado e falsificação de certificados de vacinação.
A proximidade entre Bolsonaro e Orbán tem sido notória, sugerindo a busca de Bolsonaro por proteção diplomática durante sua estadia.
Com informações da Folha