A Polícia Federal, em sua investigação sobre o homicídio da vereadora Marielle Franco, mencionou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O relatório da PF detalha partes da investigação que levaram à prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), do conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, e de Rivaldo Barbosa, ex-diretor da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Os mandados de prisão foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-os de serem os mandantes do crime, que ocorreu há seis anos.
O documento também aponta para um vídeo de Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur, que vincula Flávio Bolsonaro ao tráfico de armas e às milícias do Rio de Janeiro.
Este vídeo, que foi apoiado e divulgado por Marielle Franco, critica a família Bolsonaro por suas supostas conexões com atividades ilícitas.
A menção a Flávio Bolsonaro surge em uma análise de uma postagem no Facebook de Marielle Franco, datada de 26 de outubro de 2017.
O post intitulado “Freixo responde fascista na Alerj” apresentava um vídeo da TV ALERJ em que Marcelo Freixo, então deputado estadual, acusava Flávio Bolsonaro de apoiar José Bismarck e Domingos Brazão para posições no Tribunal de Contas do Estado.
“Em consulta à página de Marielle Franco no Facebook, se verifica que, em 26 de outubro de 2017, período que circundou a origem da proposta fatal destinada a RONNIE LESSA, a Vereadora, em postagem intitulada ‘Freixo responde fascista na Alerj’, apresentou um vídeo extraído da TV ALERJ no qual o então Deputado Estadual MARCELO FREIXO faz acusações a FLÁVIO BOLSONARO por este ter votado a favor de JOSÉ BISMARCK e DOMINGOS BRAZÃO para o Tribunal de Contas do Estado”, aponta o trecho documento.
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