Quaest revela os desafios do governo Lula com a Segurança Pública

Uma pesquisa recente da Quaest, divulgada nesta terça-feira, 26, aponta que 79% dos brasileiros percebem um aumento na violência nos últimos 12 meses.

O estudo, realizado entre 10 e 16 de novembro de 2023 e que foi divulgado primeiramente pelo G1, ouviu 2.007 pessoas em todo o país, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Os dados indicam que a região Sul apresenta a maior percepção de crescimento da violência, com 83% dos entrevistados, seguida pelo Sudeste (81%) e Nordeste (79%). Notavelmente, 81% das mulheres relatam sentir um aumento na violência, comparadas a 77% dos homens.

O levantamento também mostra que o crime organizado é visto como em crescimento por 83% dos participantes. Além disso, 93% dos entrevistados acreditam que os criminosos estão se tornando mais profissionais e preparados.

Quanto ao apoio do governo federal no combate ao crime organizado, 50% dos entrevistados acreditam que existe uma ajuda efetiva, enquanto 37% discordam. Em relação ao papel da Justiça, 53% discordam que está fazendo o suficiente para resolver o problema da violência.

Entre outros achados, metade dos entrevistados reportou já ter sido vítima de assalto, furto ou roubo ao menos uma vez na vida, e 85% conhecem alguém que passou por isso. A pesquisa também revela que 81% dos brasileiros veem a violência e o crime organizado como problemas nacionais.

No que diz respeito às soluções, 33% dos entrevistados acreditam que mais policiamento nas ruas seria eficaz, enquanto 9% veem leis mais rígidas como a resposta, e 8% apontam para a educação como a principal solução.

A descriminalização das drogas encontra apoio em 43% dos participantes, enquanto 53% são contrários. A facilitação para a compra e posse de armas é rejeitada por 73% dos entrevistados.

Em relação à confiança nas forças de segurança, as Forças Armadas lideram com 44% de confiança total, seguidas pela Polícia Federal (36%), Polícia Civil (25%), Polícia Militar (23%) e, por último, o Poder Judiciário, com apenas 17% de confiança total.

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