As teorias do Kremlin sobre o atentado na Rússia

XINHUA

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta segunda-feira, 25, que a Rússia identificou os responsáveis pelo ataque ao Crocus City, apontando para uma investigação em curso sobre os mandantes.

Durante uma videoconferência com oficiais da lei, Putin mencionou a Ucrânia como possível envolvida, ao mesmo tempo que atribuiu a execução do ato a “islamitas radicais”.

Putin destacou a pressão exercida pelos Estados Unidos e aliados para absolver a Ucrânia de qualquer envolvimento, argumentando que o Estado Islâmico (EI) seria o verdadeiro perpetrador do ataque terrorista. “Mas nós sabemos quem realizou o ataque. Queremos saber quem o ordenou”, afirmou o presidente.

Na sequência do ataque que resultou em mais de 130 mortes durante um concerto ao noroeste de Moscou, a aplicação da lei russa deteve e apresentou a um juiz os supostos autores, reforçando a necessidade de uma investigação “profissional, sem nenhum viés político”. O grupo terrorista Estado Islâmico Khorasan (ISIS-K) reivindicou a autoria do atentado.

A detenção de quatro suspeitos e sete cúmplices, identificados como tadjiques étnicos que tentavam dirigir-se à Ucrânia, levantou questões sobre conexões com o país.

“Quem estava esperando por eles lá?”, questionou Putin, ressaltando o desafio de associar apoiantes do regime de Kiev ao patrocínio do terrorismo, enquanto muitas dúvidas persistem.

Os Estados Unidos e a União Europeia defenderam rapidamente a posição de que a Ucrânia não tinha relação com o ocorrido, atribuindo a responsabilidade ao EI, descrito como um grupo atuante no Afeganistão e na Ásia Central.

Com informações da RT

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