A Justiça do Distrito Federal acolheu uma denúncia do Ministério Público, tornando Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outras cinco pessoas réus.
Eles são acusados de envolvimento em crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, conforme divulgado pela 5ª Vara Criminal na segunda-feira, 25.
Os réus têm um prazo de 10 dias após serem intimados para apresentarem defesa escrita. Segundo o judiciário, a denúncia contém os elementos necessários para o início do processo penal.
A acusação surge após uma investigação da Polícia Civil do DF, que resultou no indiciamento de Jair Renan e na realização de uma operação de busca e apreensão em agosto do ano passado.
As acusações detalham a criação de declarações de faturamento falsas pela empresa RB Eventos e Mídia, de propriedade de Jair Renan, visando obter empréstimos bancários fraudulentos que totalizam R$ 291 mil entre 2022 e 2023.
A dívida, não quitada, levou a uma ação judicial que determinou o pagamento de R$ 360 mil por Jair Renan.
Além disso, a denúncia menciona a criação de um “laranja”, Antônio Amâncio Alves Mandarrari, utilizado para movimentar valores ilicitamente adquiridos, inclusive por meio de empresas fictícias.
A defesa de Jair Renan argumenta que ele foi “vítima de um golpe”, sem especificar detalhes. Já o advogado de Maciel Alves de Carvalho, um dos coacusados, reiterou a crença na inocência de seu cliente, prometendo demonstrá-la durante o processo.
Com informações do G1