Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 48 horas para que Jair Bolsonaro, ex-presidente da República e membro do Partido Liberal (PL), apresente explicações sobre sua recente visita à embaixada da Hungria, localizada em Brasília, Distrito Federal.
Bolsonaro, que enfrenta investigações no âmbito da Operação Véritas sobre supostas tentativas de golpe, teve seu passaporte apreendido por determinação do mesmo ministro, medida tomada para impedir sua saída do país.
A estadia do ex-presidente na representação diplomática húngara foi divulgada pelo jornal norte-americano The New York Times, indicando que Bolsonaro teria buscado refúgio na embaixada após a apreensão de seu passaporte, permanecendo no local por dois dias.
Segundo o jornal, imagens de câmeras de segurança e satélite confirmam a presença de Bolsonaro na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro, período em que a maioria dos funcionários estava em recesso devido ao feriado de carnaval.
O The New York Times destacou a presença de Miklós Halmai, embaixador da Hungria, que acompanhou Bolsonaro durante sua estadia.
Além disso, foi reportado que no final da hospedagem, diplomatas húngaros aconselharam os funcionários brasileiros a não retornarem ao trabalho imediatamente, prolongando o recesso até o final daquela semana.
Em resposta às circunstâncias de sua visita à embaixada, a defesa de Bolsonaro emitiu uma nota afirmando que o ex-presidente mantém relações cordiais com o governo húngaro, tendo inclusive se encontrado recentemente com o premier do país em um evento na Argentina.
“Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar, a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações. Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, declararam os advogados de Bolsonaro.
O inquérito sob relatoria de Alexandre de Moraes no STF investiga a participação de Bolsonaro e seus aliados em atos e movimentações consideradas como tentativas de subversão da ordem constitucional.
A exigência de uma explicação para a visita à embaixada da Hungria insere-se no contexto dessas investigações, buscando esclarecer as intenções e as circunstâncias da estadia do ex-mandatário em território diplomaticamente húngaro em solo brasileiro.
zulu
26/03/2024 - 18h48
Foi porque quis…que palhaçada fascisotide é essa de querer saber onde as pessoas vao ?
Onde ta escrito que um ex presidente da republica nao pode ir para uma embaixada mesmo que investigado ?
O que virou o Brasil ? E’ possivel que depois da escravidao os brasileiros continuem sendo mandados ?
Como podem ser tao imbecis e atrasados até esse ponto os brasileiros ?
Natailia
26/03/2024 - 10h04
O Brasil se tornou uma republiqueta comunistoide onde nao ha mais liberdade de expressao plena mas a um tribunal que decide o que as pessoas podem ou nao ler, ouvir e dizer (a gente ve isso todos os dias e durante o periodo eleitoral foi uma coisa vergonhosa) e caso alguem faloa algo nao “gradito” recebe a visita da policia federal.
O Brasil é uma paiseco de quarto mundo cada dia que passa mais atrasado e é o retrato perfeito da ignorancia e do autoritarismo animalesco dos brasiliotas.
bandoleiro
26/03/2024 - 09h50
Para a segurança nacional o que deveria ser investigado é como as imagens da embaixada foram para nos Estados Unidos.