Segundo informações veiculadas por Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles, nesta segunda-feira, 25, há um clima de precaução entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após a notícia de que Jair Bolsonaro buscou refúgio na embaixada da Hungria nos dias 12 a 14 de fevereiro.
O ex-presidente teria procurado abrigo para evitar uma possível detenção, vindo dias depois de ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal.
Este movimento de Bolsonaro suscita debates sobre a possibilidade de uma ordem de prisão preventiva contra ele.
Entretanto, uma análise preliminar por parte dos ministros da Suprema Corte sugere que tal ação poderia intensificar as tensões com seus apoiadores mais fervorosos e reforçar alegações de perseguição política pelo sistema judiciário.
Em declaração ao Metrópoles, um ministro do STF ressaltou a importância de manter a integridade e a imagem de credibilidade da instituição, especialmente em assuntos delicados como a condução do inquérito relativo aos eventos de 8 de janeiro.
A corte se mostra consciente dos riscos de reações adversas e busca equilibrar a aplicação da lei com a manutenção da ordem pública.