As informações são do próprio relatório da Polícia Federal que apontou que o general Richard Nunes, nomeado como secretário de segurança pública do estado pelo Eduardo Villas Bôas ao lado do general Braga Netto, que foi o interventor no estado, embora negue qualquer ingerência na nomeação de Rivaldo Barbosa, uma série de elementos indicam o contrário.
Para além da manutenção da indicação em contrariedade à recomendação da subsecretaria de inteligência da Polícia Civil, os agentes ainda apontam a falta de traquejo e conhecimento da realidade criminosa do estado, principalmente do jogo do bicho e a proximidade do general com Michel Temer, então presidente da República pelo PMDB.
O relatório também aponta que na ocasião da indicação de Rivaldo para a cargo, já estavam na iminência de eclodir suspeitas retratadas em diversos Procedimentos de Investigação Criminal (PICs) realizados pela própria Policia Civil.
O general chegou a ser questionado pela PF sobre a insistência na nomeação do delegado, respondendo que não haviam fatos objetivos para impedir a investigação, mesmo com diversos elementos corroborando as suspeitas sobre Rivaldo ele sustentou a indicação do delegado por já ter tido contato com ele durante os trabalhos da Força de Pacificação da Comunidade da Maré, Richard também alegou ter acompanhado o seu trabalho enquanto Chefe da delegacia de homicídios no Caso Amarildo.
O delegado também foi militar da Aeronáutica por 15 anos. Indo para a reserva em 2002.