Uma nova pesquisa realizada pela Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), aponta um aumento na insatisfação dos agentes do mercado financeiro com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O estudo mostra que o índice de avaliação negativa do governo subiu de 52% em novembro de 2023 para 64%. Em contraste, a avaliação positiva do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), cresceu de 43% para 50%.
O levantamento também indica que para metade dos entrevistados, o maior risco para o governo atual é o intervencionismo na economia. Outras preocupações incluem o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente, mencionada por 19% dos agentes econômicos.
Um ponto crítico para a insatisfação do mercado foi a decisão da Petrobras, influenciada pelo governo, de não pagar dividendos extraordinários aos acionistas minoritários, com 97% dos entrevistados considerando a medida como equivocada.
Essa determinação ocorreu após uma reunião entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente Lula, que desempenhou um papel ativo na decisão.
A escolha de não distribuir dividendos extraordinários visa redirecionar os recursos para investimentos de longo prazo na própria empresa.
A Petrobras tem focado em fortalecer seus investimentos, evidenciado pela retomada de projetos significativos, incluindo aqueles em refinarias, sob a administração de Lula e Prates. Segundo os responsáveis pela decisão, a medida busca beneficiar a população brasileira, em detrimento de acionistas privados focados no lucro.
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